• São Paulo, 04/12/2024
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Comissão aprova priorizar no Bolsa Família mulheres vítimas de violência doméstica

camara.leg.br
Comissão aprova priorizar no Bolsa Família mulheres vítimas de violência doméstica


Mario Agra / Câmara dos Deputados

Homenagem a Outorga do Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós. Dep. Laura Carneiro (PSD - RJ)

Laura Carneiro defendeu mudanças no Bolsa Família


A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3324/23, da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que dá prioridade no programa Bolsa Família a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que estejam sob medida protetiva de urgência. Elas deverão cumprir os mesmos requisitos para ingresso no programa que os outros beneficiários.


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Para a relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), o texto visa conferir urgência e efetividade para o atendimento das mulheres que, além de serem pobres, tiveram a infelicidade de sofrer a violência doméstica e familiar.


"Ao chamar a atenção para a articulação entre a situação social e econômica das mulheres pobres que sofrem violência doméstica e familiar, as alterações na execução e no alcance do Bolsa Família são muito bem-vindas", afirmou. O texto altera a lei que trata do programa (14.601/23).


Objetivos do programa

O projeto também inclui entre os objetivos do Bolsa Família promover o desenvolvimento e a proteção social das mulheres em situação de pobreza.


Hoje já figuram, entre os objetivos, promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.


Segundo o novo texto, os objetivos do programa também serão obtidos por meio da articulação com as ações de enfrentamento da violência doméstica e familiar.


Números da violência

De acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado em 2023, três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.


Próximos passos

A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Para virar lei, o texto, que já foi aprovado no Senado, também terá de ser aprovado pela Câmara.



 






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